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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Carecas em Brasília.

Não sei se vocês já repararam na quantidade de políticos carecas tem em Brasília. Isso é um mistério tipo Tostines. Não se sabe se o cara fica careca porque é político ou se é político porque é careca. O fato é que, na política, portar uma careca impõe um certo respeito. O político quando careca parece ser um cara sério e parecendo sério pode fazer um cem número de bobagens. Vejamos: O careca Suplicy agora canta e desfila de sunga vermelha no Senado. Sarney foi ficando careca ao longo dos anos e agora é tetra na presidência da casa. Sua experiência como aeroporto de mosquito valeu-lhe uma vaga na Academia Brasileira de Letras com seu livro "Marimbondos de Fogo". O careca José Roberto Arruda foi filmado recebendo um maço de notas mas disse que o dinheiro era pra comprar panetones para as famílias carentes no Natal. Quanta preocupação com os menos favorecidos! Maluf é procurado pela interpol em 181 países. 181, não 171! E ainda assim continua sendo eleito por São Paulo. Aliás, São Paulo adora um careca no governo. Entra ano e sai ano eles elegem um pouca telha pra governador. De vez em quando tentam emplacar um deles para presidente, sem sucesso. São Paulo ainda não entendeu que careca não se elege pra presidente. Podem ver, depois de Getúlio, o "pai dos pobres", nenhum careca foi eleito democraticamente. Sério! Dos anos 60 pra cá todos os carecas que se candidataram a presidente foram derrotados. O general careca Lott perdeu pra Jânio Quadros que era bem cabeludo. Jango também tinha muito cabelo e foi deposto pelos militares. Castello Branco, Costa e Silva e Geisel tinham muito cabelo e Figueiredo só virou presidente porque sua calvície ainda estava em processo quando foi empossado. Ah, sim, tem o Tancredo, careca símbolo das diretes! Mas esse ganhou e não levou. Pra assumir depois de Tancredo, ficaram na dúvida entre "Ulisses, o careca" e Sarney, que ainda tinha cabelo. Não deu outra. Levou quem tinha um pouco mais de cabelo: Sarney. Enéas tentou umas três vezes na base do grito ser presidente e perdeu. E de novo os paulistas. Serra. Alckmim e Serra de novo. Nenhum dos dois conseguiu ganhar nada além de uma bolinha de papel na careca. E uma tomografia desesperada às vésperas das eleições.

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