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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Niemeyer, um gênio careca!


Niemeyer foi um gênio. E careca. Embora careca e gênio sejam coisas redundantes, quase um pleonasmo. Sócrates, Platão, Aristóteles, Galileu, Shakespeare... Sem falar nos poetas: Vinicius, Neruda, Drummond, Quintana... Todos carecas e geniais. Niemeyer foi um careca fantástico. Reconhecido internacionalmente, suas obras sempre foram repletas de curvas, talvez porque se inspirava em sua vasta testa. O Palácio do Itamaraty, com seus pratos côncavos e convexos; o Museu de Arte Contemporânea de Niterói; a Apoteose no Sambódromo; a carequinha na sede da ONU... Tudo remete ao curvo, ao esférico. Grandes homenagens a nós, os pouca-telhas. O mundo em curvas, redondo, harmônico, como o nosso arquiteto comunista sempre sonhou! Eu achava que ele era imortal, eterno. E estava certo. 

QUAL A SUA CARECA?



Apesar de muita gente pensar que todo careca é igual, temos as nossas diferenças. 
Há vários tipos de careca. Carecas com estilo, outros nem tanto. 
Carecas ovais, elipsoidais, triangulares, achatadas e redondas. 
Após um longo estudo consegui catalogar aqui uma pequena lista dos tipos de careca. Vamos lá!

  1. Aquele careca totalmente pelado, sem nada, sem nem um fio pra contar a história. Esse que tem orgulho da sua cabeça sem qualquer pelinho  - o careca NENHUM DE NÓS.
  2. Aquele careca que mantém um pouquinho de cabelo de cada lado da orelha -  O careca UNS E OUTROS. 
  3. O que trata com o maior zelo dos poucos que fios que lhe restam. O careca  HERÓIS DA RESISTÊNCIA!
  4. O orgulhoso, que lustra a careca, sempre brilhante – o careca PLACA LUMINOSA.
  5. O careca PISCINA. De cima tá sempre cheinho, mas você consegue ver o fundo...
  6. O careca MOTEL. De frente podemos observar “entrada e saída”. Mas a “foda” tá no meio.
  7. E o pior deles, o mal resolvido, o enrustido, o careca que ainda não saiu do armário; aquele que ainda é apegado ao pouco que tem e deixa o cabelo crescer de um lado e penteia por sobre a testa. O careca  LAMBIDA DE VACA.

Seja qual for o seu estilo, o importante é ter orgulho do seu couro não cabeludo. 
E você, em qual estilo se encaixa? Qual a sua careca?

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Carecas e Dominantes


Um recente estudo da Universidade da Pensilvânia e publicado na revista Social Psychological and Personality Science mostrou que os homens que raspam a cabeça parecem ser mais dominantes e sociáveis do que os demais. No estudo, fotos de homens sem cabelo e outros cabeludos eram apresentados a várias pessoas que pelas fotos indicavam as características dos mesmos. Em traços como Masculinidade, Força, Liderança, Dominância, Transgressão, Confiança, os carecas ganharam disparado dos que tinham topete. É verdade que perdemos em itens como Atratividade e Idade, mas isso não altera o placar do jogo. Nós ganhamos de longe. Carecas são símbolos de poder. E é talvez por isso que os filmes de ação escolhem atores carecas para protagonistas. Sim, eles metem medo, são fortes, pegadores e dominantes. Tem muita gente que não é careca raspando a cabeça, máquina zero, gilete e o escambau, sonhando entrar pro nosso grupo. O grupo do ORGULHO CARECA. Nós, que não dependemos de condicionadores, não precisamos ter penteados esdrúxulos, nem dreadlocks. Nós que não precisamos ficar horas diante do espelho fazendo um topete estilo Luan Santana. Nós que odiamos os cortes do Neymar, do Léo Moura, do Fábio Ferreira. Finalmente o mundo científico descobriu que não somos apenas um ponto de referência. Somos gigantes pela própria natureza. Se você meu amigo, é um pouca telha, orgulhe-se. Se não, corra até o banheiro e descubra o que um prestobarba pode fazer por você!


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Falacrofobia

http://www.youtube.com/watch?v=zh-gknuIMHc

Vamos esclarecer uma coisa de uma vez por todas: não é porque você se masturbava 3 vezes por dia durante a adolescência que você é careca. Não. O onanismo ou "Punheta" para os mais íntimos, não tem nada a ver com queda de cabelo. Nem faz crescer pelos nas mãos. Inventaram essa historinha pra você parar de pegar a coleção de Playboy do seu pai e ficar trancado durante horas no banheiro. É fato que esse excesso de testosterona tem que sair por algum lugar, mas não é necessariamente por aí! Calvície tem origem hormonal e genética. E não vem do pai, vem da mãe. Ou seja, não tem como escapar. Você já nasce calvo. Está lá, no seu DNA. Mas o cabelo não cai de uma só vez. Ele vai diminuindo de tamanho, de espessura. Vai ficando cada vez mais fino e mais fraco (Estou falando do cabelo, por favor!), até que desaparece por completo. Tem gente que quer por que quer fugir dessa realidade. Tenta de tudo. Até dormir com a cabeça abaixo no nível dos pés pra ver se o sangue circula melhor. Há alguns anos circulava um comercial desses do tipo 0800 que vendia finalmente a SOLUÇÃO PARA SUA CALVÍCIE. Não, não era um implante ou um shampoo milagroso, era um spray. Isso mesmo que você leu. Um spray melequento que, colado ao couro cabeludo disfarçava as crateras ali existentes. Depois inventaram um pozinho milagroso que também disfarçava as entradas e saídas dos pouca telha. Isso deve funcionar muito bem quando se pega uma chuva ou se ganha um cafuné. Essa mania de disfarçar o que não se tem vem de muito tempo. No Antigo Egito, a receita para a cura da calvície era uma mistura de gorduras de leão, crocodilo, gato, cobra, bode e hipopótamo. Se não desse certo, o sujeito podia experimentar outra mistura: de patas de cachorro e casco de asno. É sério. Foi achado um papiro com esses registros. O cara botava isso na cabeça e parece que o cabelo parava de cair. Ninguém chegava perto do sujeito, logicamente. Que o cheiro nem os deuses aguentavam. Na Roma Antiga o imperador Júlio César deixava crescer os poucos fios que lhe restavam nas laterais para cobrir o sua coroa desmatada. Dizem que Cleópatra, desesperada, tentou de várias maneiras curar seu amado. Usou ratos queimados, dente de cavalo, gordura de urso e até medula de veado. Mas não deu jeito. O imperador só ficou cabeludo no cinema mesmo. O medo de Jùlio César até hoje persiste. E tem nome: Falacrofobia. Medo, pavor de perder os cabelos. Mas os que superam esse medo inicial ganham a mais profunda liberdade. São donos do seu destino. Senhores de seu brilho pessoal. Reluzentes e iluminados!