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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Niemeyer, um gênio careca!


Niemeyer foi um gênio. E careca. Embora careca e gênio sejam coisas redundantes, quase um pleonasmo. Sócrates, Platão, Aristóteles, Galileu, Shakespeare... Sem falar nos poetas: Vinicius, Neruda, Drummond, Quintana... Todos carecas e geniais. Niemeyer foi um careca fantástico. Reconhecido internacionalmente, suas obras sempre foram repletas de curvas, talvez porque se inspirava em sua vasta testa. O Palácio do Itamaraty, com seus pratos côncavos e convexos; o Museu de Arte Contemporânea de Niterói; a Apoteose no Sambódromo; a carequinha na sede da ONU... Tudo remete ao curvo, ao esférico. Grandes homenagens a nós, os pouca-telhas. O mundo em curvas, redondo, harmônico, como o nosso arquiteto comunista sempre sonhou! Eu achava que ele era imortal, eterno. E estava certo. 

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