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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A Falacrofobia

http://www.youtube.com/watch?v=zh-gknuIMHc

Vamos esclarecer uma coisa de uma vez por todas: não é porque você se masturbava 3 vezes por dia durante a adolescência que você é careca. Não. O onanismo ou "Punheta" para os mais íntimos, não tem nada a ver com queda de cabelo. Nem faz crescer pelos nas mãos. Inventaram essa historinha pra você parar de pegar a coleção de Playboy do seu pai e ficar trancado durante horas no banheiro. É fato que esse excesso de testosterona tem que sair por algum lugar, mas não é necessariamente por aí! Calvície tem origem hormonal e genética. E não vem do pai, vem da mãe. Ou seja, não tem como escapar. Você já nasce calvo. Está lá, no seu DNA. Mas o cabelo não cai de uma só vez. Ele vai diminuindo de tamanho, de espessura. Vai ficando cada vez mais fino e mais fraco (Estou falando do cabelo, por favor!), até que desaparece por completo. Tem gente que quer por que quer fugir dessa realidade. Tenta de tudo. Até dormir com a cabeça abaixo no nível dos pés pra ver se o sangue circula melhor. Há alguns anos circulava um comercial desses do tipo 0800 que vendia finalmente a SOLUÇÃO PARA SUA CALVÍCIE. Não, não era um implante ou um shampoo milagroso, era um spray. Isso mesmo que você leu. Um spray melequento que, colado ao couro cabeludo disfarçava as crateras ali existentes. Depois inventaram um pozinho milagroso que também disfarçava as entradas e saídas dos pouca telha. Isso deve funcionar muito bem quando se pega uma chuva ou se ganha um cafuné. Essa mania de disfarçar o que não se tem vem de muito tempo. No Antigo Egito, a receita para a cura da calvície era uma mistura de gorduras de leão, crocodilo, gato, cobra, bode e hipopótamo. Se não desse certo, o sujeito podia experimentar outra mistura: de patas de cachorro e casco de asno. É sério. Foi achado um papiro com esses registros. O cara botava isso na cabeça e parece que o cabelo parava de cair. Ninguém chegava perto do sujeito, logicamente. Que o cheiro nem os deuses aguentavam. Na Roma Antiga o imperador Júlio César deixava crescer os poucos fios que lhe restavam nas laterais para cobrir o sua coroa desmatada. Dizem que Cleópatra, desesperada, tentou de várias maneiras curar seu amado. Usou ratos queimados, dente de cavalo, gordura de urso e até medula de veado. Mas não deu jeito. O imperador só ficou cabeludo no cinema mesmo. O medo de Jùlio César até hoje persiste. E tem nome: Falacrofobia. Medo, pavor de perder os cabelos. Mas os que superam esse medo inicial ganham a mais profunda liberdade. São donos do seu destino. Senhores de seu brilho pessoal. Reluzentes e iluminados!

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